Ordem dos Médicos elogia resposta dos hospitais de Leiria no combate à Covid-19

Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, saiu satisfeito das visitas que realizou na última semana, e quase de uma assentada, ao Hospital D. Manuel de Aguiar (HDMA), da Santa Casa da Misericórdia de Leiria, e aos hospitais de Santo André (HSA) e distrital

de Pombal (HDP), do Centro Hospitalar de Leiria (CHL).

 

Acompanhado pelos responsáveis de cada unidade, Carlos Cortes inteirou-se das medidas implementadas para continuar a assegurar os necessários cuidados de saúde aos utentes, nomeadamente aquando da fase mais crítica da pandemia, para garantir a segurança dos doentes, profissionais de saúde e restantes colaboradores e, mais recentemente, no âmbito da retoma da atividade assistencial.

No final da visita ao HDMA, no passado dia 20, o representante dos médicos na região Centro, fez um “balanço francamente positivo e muito reconfortante” do que viu, “pelos vários procedimentos adotados”, “definição de circuitos tanto dentro do hospital como nas valências de âmbito social” da instituição, implementação atempada dos planos de contingência e criação de uma task-force “que reuniu uma ou duas vezes por dia”.

Segundo Carlos Cortes, as medidas implementadas “foram mais além” do que as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS). “Este hospital teve a coragem de não fechar completamente a sua atividade no período mais difícil da Covid-19, manteve o SAMA, que é um atendimento

alargado de urgência com apoio médico e de enfermagem e a realização do teste de Covid-19”, frisou, destacando a importância do papel que as

unidades do sector privado irão desempenhar na recuperação da atividade assistencial e apoio ao Serviço Nacional de Saúde.

Diz o responsável que o HDMA retomou a 100% o seu programa de cirurgias e a 80% as consultas. “E isto porque não podemos fazer as consultas da

mesma forma”, tendo em conta as precauções a tomar e a higienização dos espaços, frisou.

Carlos Cortes diz ainda ter encontrado no HDMA “uma preocupação muito grande em preservar os doentes de uma possível contaminação”, que se

traduziu em “resultados muito concretos: não houve nenhum doente infetado com a Covid-19 nesta unidade, nem nenhum profissional de saúde”.